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sábado, 13 de março de 2010

Jogos Teatrais

Hoje foi bom, na realidade, foi beeeem bom. Depois de iniciarmos com um alongamento normal (e algumas posições que eu já conhecia do yoga) [dik: alongamento é alongamento e então se alonguem antes de fazer qlr coisa, ok?]. Um tipo de alongamento diferente que teve hj, foi um no qual todos de mãos dadas em círculo, pulávamos como uma ciranda 8x de cada lado; dps 4x de cada lado; dps 2x e 1x. E depois repetíamos isso sem dar as mãos. Ah, e com um ritmo no radinho para acompanharmos, durante os pulos. Um exerc aeróbico, de concentração, de percepção para o companheiro do lado da roda e etc funções.

Depois, em cículos jogamos o tal bambu, rs. Teve uma variação que foi jogar enquanto andávamos pelo espaço de ensaio. Andávamos sobre a bandeija cênica (lembrando da bandeija já explicado em posts anteriores) e jogando o bambu e gritando a cada impulso de jogar o bambu. Ou gritando o nome da pessoa na qual vai receber o bambu.

Depois disso, fomos caminhar sobre a bandeija, normalmente. A variação foi andar conforme o ritmo da melodia que tocava no rádio. E conforme andávamos conforme o ritmo da melodia, também caminhávamos explorando o plano baixo, plano médio e plano superior/alto. (tbm já foi falado destes planos em posts anteriores).

Outro jogo foi um facinho até, siga-o-mestre. Contudo, imaginem um grupo inteiro seguindo um mestre que em seus movimentos, explorava o ritmo da melodia (que estava tocando) o plano baixo/medio/alto e também caras e bocas. xD Foi hiper demais, todo o grupo imitando à pessoa que foi escolhida como mestre do jogo. E isso, cada qual disperso pelo espaço e não atrás do mestre, como ‘os sombras’; mas na frente dele como se fosse um espelho, ao lado dele, atrás dele, ao redor dele… Foi hiper diferente para mim! =P

Outro jogo foi então dividido o grupo de pessoas em 2 grupos. E cada grupo então faria uma PINTURA (o nome do jogo). Esta pintura teria que mostrar o tema escolhido pelo grupo para retratar. Contudo, de cada subgrupo, haveria de ter 01 pintor, ou seja, a pessoa na qual vai pintar usando as tintas  humanas (tintas humanas = o resto do grupo que não é o pintor!) Estabelecido o palco, o subgrupo A apresenta a pintura para o grupo B que está assistindo e obsevando, ou seja, é a plateia. [A pintura, em minha opinião, é como se montasse uma escultura viva. Contudo depois de visto de fora, a palavra pintura se encaixa melhor que estátua, pois depois de pintadas, as tintas humanas permanecem paradas em seus respectivos lugares sem se mexer ou falar, ou movimentar. Somente faz-se como se fosse uma tinta, um molde humano para a pintura realística] {aff, acho q pirei, aaahhh.. mas este jogo é d++} // Depois de ambos grupos pintarem, pode-se variar o jogo colocando um tempo (30seg? menos?) para que cada pintor faça a sua pintura, sendo objetivo em mostrar o tema e usando todas as tintas-humanas presentes no grupo.

O interessante do jogo anterior, é que depois de cada realização, o grupo que é a plateia pode comentar sobre o que foi feito, e dando dicas para melhorarem visualmente, utilizando todo o espaço cenico, etc etc etc… é nestas conversas que se aprende cada vez mais!

Outro jogo foi bom tbm. Este não tem nome específico, é de improvisação. As regras deste jogo são: entra um alguém em cena com um problema a ser resolvido. Uma outra pessoa então entra na mesma cena, e então têm o objetivo de atrapalhar a resolução do problema do outro personagem. Por fim, entra um terceiro à cena, que vai ajudar a resolver o problema da cena, e então finalizar a cena. // ou seja, é facil facil, seguindo as regras.

As dicas que então podem ajudar à improvisação é que a cena deve conter inicio-meio-e-fim. Assim como cada ação/movimento também tem um inicio-meio-e-fim. Então tem que ter um desenvolvimento da história, além de visual, dramaturgicamente tbm. (dramaturgia é a parte literária do teatro, falando toscamente. É o roteiro escrito, as palavras, a história contada por meio da linguagem verbal).// OUtra dika é observar a concentração, o espaço cenico, a consciencia corporal, a voz, tudo que já vimos das aulas, é para serem aprendidos e já então postos em prática no próximo exerc ou cena ou peça. // Também ficar ligado na argumentação dos personagens, e compreende-los. Não chegar já de supetão e abafar o argumento anterior como se não houvesse existido. // Quanto mais objetivamente é a cena e seu desenrolar, melhor. Não ficar enrolando e criando lengua-lengua sem objetivo específico. // O que mais me aproximou de entender este exerc, que apesar de simples é complexo, é a objetividade que ele deve transmitir. O personagem tem que ter um foco/objetivo/um motivo para porque entrar em cena, porque permanecer em cena. Sem objetivo em cena, a história fica sem-sal e no enrolation.

Depois de deste grande exerc, que dispendeu muito tempo para que todas as pessoas o fizessem, veio um exerc então, chamado de joão-bobo. Um exerc de concentração e principalmente confiança. Em um grupo pqno de pessoas, forma-se um circulo e uma pessoa fica no centro dele. Com os pés juntos, a pessoa do centro, concentrada, com olhos fechados (é melhor) começa se fazendo de joão-bobo, com a finalidade de se entregar nas mãos dos companheiros de grupo que estarão ao redor da pessoa para pega-la e empurra-la para um outro lado, sem deixar que a pessoa do centro caia. Assim, gera-se uma maior confiança entre os membros do grupo, sabendo que não irá cair no chão pois existirão seus companheiros para segurá-la/apoiá-la. (todos os membros do grupo devem ir ao centro do circulo para também fazer-se de joão-bobo.) Uma dika, para os que ficam de apoio no círculo, é estar com os pés numa posição de alavanca, na qual o peso do corpo poderá variar de um pé/perna para o outro pé/perna com maior segurança e força.

Uma variação do exerc de confiança (este um pouco mais delicado para descrever aqui pois só com orientação mesmo que é possivel fazê-lo sem comprometer o físico do amigo) [por isso vou comentar superficialmente aqui, para eu não me esquecer que fiz =P ] foi o exerc no qual levantamos o colega deitado no chão até acima de nossas cabeças, usando as mãos de oito pessoas em pontos específicos do corpo. (lembrando, apenas tente este exerc com uma orientação de quem saiba faze-lo, pois se não souber fazer direito, pode acontecer um desastre e perder a confiança =s]

E fimmmmm…

Bjosmedeixacomentários

Um comentário:

Adassa Martins disse...

Vc arrasa nas suas descrições! Adorei o blog, parabéns, é lindo ver que existem alunos interessados e críticos como vc :)