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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Expressão Corporal

Começa com os alongamentos… Tá, blá, depois deles, começa a caminhar pelo espaço de ensaio. Aquele caminhar de sempre, ereto, sem coçar, mexer na roupa, olhar para frente, focalizando aonde você caminhará, respirando, ombros relaxados, percebendo como você caminha, enfim… o caminhar de um ator. Então, com um bambu, a prof começa a marcar ritmo batendo o bambu no chão. E é pelo ritmo do bambu que devemos ritmar nossa caminhada, digo, é pelo ritmo ditado pela prof que determinará o ritmo de caminhada. E assim, caminhamos mais rapido, mais mais mais mais rapido até que STOP e pára em estátua. Então recomeça, com um ritmo acelerado. Mais rapido, mais mais, e STOP. Então volta a caminhar e STOP. ufaaa…

Então agora, variando o exercício, o ritmo do bambu ditará o ritmo dos movimentos das articulações do corpo. (este exercício já foi feito anteriormente, contudo não com um bambu pra ditar o ritmo. Então o ritmo acelera e dinimui ficando slow-motion, volta a ficar acelerado, e mais e mais e STOP. Então volta ao ritmo, normal, etc… blablabla (aqui, quem conduz o exercício que tem total domínio sobre o ritmo e consequentemente do exercicio). Até que termina com a gente voltando a caminhar pelo espaço (e nisto, recuperando o fôlego).

Então, caminhando conforme as dikas de sempre, num determinado momento a prof diz que imaginássemos que o ambiente está escorregadio, bem escorregadio, como se andássemos por um chão lustroso cheio de sabão. E nisso, brincamos com esta condição, utilizando todos os planos alto, medio, baixo. A regra do jogo era mostrar pelos movimentos que o chão estava muitérrimo escorregadio de modo que até mesmo pra ficar de pé é dificil.. e se levantar é pior ainda. Até que aos pokos consegue se levantar e brincar com a condição do jogo.

Então, trocando a regra do jogo, mudou para que desta vez nossos pés estivesem grudados ao chão, como se um imã gigante nos puxasse para ficar no chão, como se a gravidade do planeta fosse tamanha que qualquer coisa que tocar no chão ficasse preso e com dificuldade de se mexer. Nesta condição, foi interessante a grande gama de ações e gestos que foram utilizados pra explorar estes tipos de movimentos dentro do jogo.

E por fim, muda de presos ao chão, para uma grande cama elástica, onde cada pisada parecesse que fazia você pular. E até mesmo quando caísse, o tombo fazia pular. Como num grande pula-pula, cama elástica, um colchão de molas. E nisso também, se pudesse, utilizar todos os planos do espaço ao seu redor. Ah, e livre no ambiente, brincando sem se limitar a um palco, ou algo delimitado.

Depois de pular muitísssimo, paramos e a prof nos separou em grupos. 3 grupos, cada qual faria uma pequena cena onde teria que utilizar um destes tipos de movimentos que acabamos de fazer: tipo: grupo1 fazer a cena que utilizasse os movimentos de chão escorregadio; grupo2 fazer uma cena que utilizasse os movimentos de grudados ao chão; grupo3 fazer uma cena que utilizasse os movimentos de pula-pula. E cenas com começo, meio e fim, construídas e SEM FALAS. Uma cena que contasse com o corpo. Com a expressão corporal.

Ao final de cada cena, todos dialogaram sobre qual foi a melhor cena, porque, como foi utilizado os movimentos, se foi facil, dificil, experiencias particulares, e fim da aula.

obs.importante: tentar não interromper a concentração de um exercício ou jogo saindo no meio dele e então retornando. Melhor ou continuar e sair depois que terminar, ou sai e nao voltar até que tenha terminado. Pois ao sair (mesmo q rapidinho) quebra a contínua concentração e clima do exercício, atrapalhando você mesmo e até mesmo os outros colegas.

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